Alexandre Knoploch: Aproximar a polícia do cidadão para combater o crime

Coluna do deputado estadual no jornal Diário do Rio ressalta a redução de crimes contra a vida registrada nos últimos meses no Rio de Janeiro a partir do policiamento de proximidade

 

Em seu mais recente artigo publicado no jornal Diário do Rio, o deputado estadual Alexandre Knoploch explica como a política de policiamento da e proximidade têm colaborado para reduzir os índices de criminalidade no estado fluminense. No texto, intitulado Aproximar a polícia do cidadão para combater o crime, o deputado estadual explica, de forma geral, o conceito dessa modalidade de segurança pública.

“O conceito do policiamento de proximidade envolve o investimento na relação entre as populações e as forças de segurança. Focada na prevenção, a modalidade, implantada em países como Canadá e Japão, não se mostrou menos exitosa no nosso estado, marcado há décadas pela violência”, introduz o assunto.

Quando as pessoas se sentem próximas dos policiais, se tornam muito mais ativas no processo de salvaguardar a lei. Afinal, a desconfiança entre o fluminense e o policial acaba funcionando como uma barreira que favorece o crime — e essa barreira tende a ser derrubada por programas que privilegiam a prevenção no lugar da simples repressão — esclarece Knoploch.

 

UPPs inauguraram era do policiamento de proximidade no Rio de Janeiro

O parlamentar afirma não ter dúvidas de que devemos creditar a redução nos crimes de homicídios dolosos, ou seja, intencionais, em 2022, ao foco em programas de segurança preventiva. E explica que o estado do Rio de Janeiro começou a adotar a filosofia da proximidade a partir da implantação das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora), há mais de uma década.

“Nosso estado começou a abraçar essa política a partir das comunidades, com a implantação das UPPs, ainda em 2008. Em 2014, avançou com a criação do Segurança Presente, expandido nos anos seguintes para mais de 30 bairros. Mais recentemente, o estado tem aprofundado as ações de prevenção por meio do Bairro Seguro, obtendo ainda mais resultados”, relembra.

Knoploch, que articulou a implantação e a expansão do Segurança Presente e do Bairro Seguro em diversos bairros, como Tijuca e Água Santa, observa a redução do número de crimes contra a vida.

“O fato de que temos menos crimes contra a vida, que incluem homicídios dolosos e latrocínios, indicam um caminho mais seguro. A redução da letalidade de agentes em serviço também serve de indício do sucesso da prevenção.”

Para ele, contar com a presença do agente da segurança pública somente na ocorrência constitui um erro que custa caro não apenas ao aparelho estatal quanto à própria população. Mobilizar os efetivos dos Batalhões somente quando são chamados significa maior risco de óbitos de pais de família e crianças órfãs de todos os lados, mais gasto com munição, mais gastos hospitalares, analisa;

O policiamento preventivo 24 horas por dia deve ser uma política de Estado — e não de Governo.

“Para que o cidadão caminhe tranquilamente nas ruas, ele precisa enxergar o agente de segurança pública como um aliado no trabalho para reduzir o crime. E é dever indiscutível do Estado estimular um relacionamento mais próximo entre ambos por meio de políticas e programas de policiamento comunitário monitorados de maneira moderna e segura”, finaliza Alexandre Knoploch.

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