Alexandre Knoploch: “Não vão calar o Evangelho!”

Deputado, que professa a fé cristã, se manifestou contrário a Projeto de Lei que proíbe o assédio religioso no estado do Rio de Janeiro

 

O deputado estadual Alexandre Knoploch se manifestou contrário ao Projeto de Lei 4.257/18, do deputado Átila Nunes (MDB). O discurso de Knoploch foi realizado nesta quarta-feira (15/12), no plenário da Assembleia Legislativa do Rio de Janeio (Alerj). O PL proíbe o assédio religioso em locais públicos e privados. O deputado Alexandre Knoploch se manifestou contrário à possibilidade de se proibir a evangelização. Outros parlamentares, que também professam a fé evangélica, se manifestaram contrários ao texto.

 

 

“Essa perseguição me lembra o plano perfeito de Cristo com relação a Saulo, como o deputado Átila Nunes vem tentando perseguir o Evangelho. ‘Saulo, por que me persegues?”, perguntou Cristo. E Paulo, em seguida, leva o Evangelho para todos os gentios, como nós, que estamos aqui. É lamentável que tenhamos que discutir isso aqui”, discursou Knoploch.

 

Para o deputado, o PL deveria ser retirado da pauta da Assembleia Legislativa, que estava repleta de praticantes da fé evangélica em protesto.

 

“Eu sugiro que o autor retire da pauta, pois é evidente que a Tropa de Cristo é muito maior do que a sua tropa”.

 

Projeto de lei é inconstitucional, ressalta deputado Alexandre Knoploch

 

O deputado Alexandre Knoploch ressaltou a importância de se pregar o Evangelho:

“Não vamos nos calar diante de uma perseguição de tão baixa contra o Evangelho. Não vamos deixar de evangelizar uma pessoa sequer por causa de um homem ou de uma lei inconstitucional”, finalizou.

 

O Projeto prevê que pessoas condenadas por intolerância religiosa deverão participar de cursos de reciclagem e atividades de conscientização. Tais atividades seriam promovidas pela Secretaria de Estado de Direitos Humanos e Política para Mulheres e Idosos. De acordo com o autor do texto, afirmações com o intuito de fazer graça, insultos e agressões físicas devem ser consideradas assédio religioso.

 

 

 

 398 visualizações,  2 Visualizações hoje

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *