Alexandre Knoploch: “População precisa conhecer o Alerta Pri”

População idosa teme que as mensagens de SMS sobre desaparecimentos seja tentativa de golpe. Alerta Pri, Lei que foi criada pelo deputado Alexandre Knoploch para ajudar nas buscas

 

Apesar de ser uma ferramenta importante para encontrar crianças desaparecidas, o Alerta Pri, lei de Alexandre Knoploch, tem gerado desconfiança por parte de algumas pessoas, principalmente idosos. Na reportagem intitulada Público que ainda desconhece o ‘Alerta Pri’ teme ser vítima de golpe, o jornal O Dia cita casos reais, como o da pensionista Marisa de Barros, de 81 anos, surpreendida com o SMS disparado pela Polícia Civil.

 

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O SMS alertava sobre o sumiço de Isaque do Carmo Félix, de 11 anos. Ele foi encontrado alguns dias depois no Centro do Rio de Janeiro. No entanto, Marisa pensou que se tratava de uma tentativa de golpe.

 

“Na mensagem vem um link para mais detalhes, mas por medo de ser golpe, nem cliquei. Às 21h30 recebi outra mensagem perguntando se queria continuar recebendo o serviço. A iniciativa é muito importante, mas precisa ser bem divulgada para a população ter confiança e participar, olhar os perfis dos desaparecidos”, disse ao jornal a pensionista.

 

Para evitar esse tipo de engano, é importante divulgar a ferramenta na imprensa e nas redes sociais, ressalta o deputado estadual Alexandre Knoploch (PSC-RJ), criador da lei que deu origem ao sistema. A lei nº 9.182, de autoria de Knoploch, foi sancionada pelo governador Cláudio Castro em janeiro de 2021. A norma, no entanto, passou por uma trajetória até começar a ser cumprida.

 

A CPI dos Desaparecidos da Alerj, presidida pelo deputado estadual Alexandre Knoploch, revelou-se primordial para o cumprimento da lei. Durante as audiências da Comissão Parlamentar de Inquérito, as operadoras de telefonia foram convocadas para explicar os motivos pelos quais a lei não estava sendo cumprida. Portanto, a CPI foi fundamental para que as empresas fossem cobradas a colaborar com a implantação do sistema.

 

A mensagem de SMS contém um link, direcionado para o Portal dos Desaparecidos da Polícia Civil do Rio de Janeiro. A página contém nome, idade e local de desaparecimento da criança, e pode conter outras informações relativas ao menor de idade que está sendo procurado.

 

A relação de desaparecidos é atualizada pela Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA). O banco de dados estadual permite a consulta, via internet, de fotografias, dados e informações de pessoas cujo desaparecimento conste dos Registros de Ocorrência oficiais do estado do Rio de Janeiro.

 

 

 

 

 

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