Digitalização dos serviços públicos do estado do RJ foi tema da coluna do deputado no Diário do Rio
A transformação digital dos serviços oferecidos pelo estado do Rio de Janeiro foi o tema da coluna desta semana do deputado estadual Alexandre Knoploch no Diário do Rio. Knoploch é autor do Projeto de Lei 2.966/2020, elaborado no auge da pandemia da Covid-19 e aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).
“A pandemia nos ajudou a perceber que não podemos mais perder tanto tempo com a burocracia do Estado”, comentou no artigo o parlamentar.
Em maio, o governo do estado do Rio de Janeiro anunciou a conquista do primeiro lugar no ranking de oferta de serviços digitais à população em nível estadual. Porém, até que se chegasse à criação de um portal com 1,3 mil serviços online, enfrentamos um árduo caminho – recordou Knoploch.
“Em novembro de 2020, quando a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou meu Projeto de Lei que previa a Transformação Digital dos Serviços Públicos, o cenário era extremamente preocupante. Vivíamos o auge da pandemia da Covid-19, com repartições públicas e empresas fechadas, em meio a hospitais lotados”, lembrou o deputado, que é especialista em Tecnologia e Segurança da Informação.
Pandemia acabou impulsionando o processo de digitalização dos serviços públicos, lembra Knoploch
Alexandre Knoploch concluiu que era preciso agir rápido para que o cidadão fluminense não ficasse refém das restrições sanitárias para obter documentos fundamentais. Os processos de digitalização já estavam em andamento no Estado do Rio, mas estavam descentralizados, e não contavam com uma estratégia digital acompanhada de uma forte governança, frisou.
“Sancionada um mês depois, a lei permitiu uma rápida evolução. Hoje, o cidadão do estado do Rio de Janeiro pode visualizar sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e seu IPVA, formalizar uma reclamação junto ao Procon-RJ e registrar uma ocorrência policial de maneira intuitiva. Os servidores públicos acessam rapidamente seus contracheques e informes de rendimentos, por exemplo, tornando mais rápida e prática a declaração do Imposto de Renda”, exemplificou.
No entanto, a transformação digital dos serviços ao cidadão cntinua em evolução por ser um processo contínuo, exigindo o aperfeiçoamento dos canais de comunicação envolvidos no atendimento e no acesso a informações públicas.
“Trata-se de um conceito que já existe nos países desenvolvidos, no âmbito das smart cities e de seus serviços públicos inteligentes, com forte participação dos cidadãos locais. A experiência bem-sucedida no estado do Rio de Janeiro serve de exemplo para o país, mostrando que podemos ser eficientes e precisos quando aliamos a tecnologia à transparência na gestão pública”, concluiu Alexandre Knoploch.
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