O deputado Alexandre Knoploch, autor da lei do Alerta Pri, explicou como vai funcionar o sistema de alerta no Rio de Janeiro. A entrevista foi concedida ao jornalista Roberto Barbosa, da Rádio 104,9 FM, de Rio das Ostras, na Região dos Lagos. Os alertas vão informar os milhões de usuários de telefone celular no estado sobre crianças desaparecidas.
O Rio de Janeiro é o primeiro estado do Brasil a contar com um alerta desse tipo. A Lei do Alerta Pri, sancionada em janeiro pelo governador Cláudio Castro, é inspirada no Alerta Amber, dos EUA, informou Knoploch.
“Esse tipo de alerta já existe em 136 países do mundo. Quando uma criança desaparecer no estado, a mãe ou o responsável irá na delegacia registrar o desaparecimento. Após o registro da ocorrência, automaticamente, os dados vão para a Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), de onde a Polícia Civil lança o alerta para todos os celulares do RJ através das operadoras”, esclareceu Alexandre Knoploch, autor da lei.
SMS do Alerta Pri conterá um link direto para página da Polícia Civil
O jornalista Roberto Barbosa perguntou se o usuário terá acesso à foto da criança desaparecida.
“O usuário receberá um link por SMS. Quando a pessoa clicar, vai direto para a foto da criança, que está hospedada no site da Policia Civil. A ideia é que pelo menos a pessoa olhe para os lados e veja se a criança está perto. Todos nós podemos ser vítimas desse tipo de crime”, explicou Knoploch.
Na última reunião da CPI das Crianças Desaparecidas da Alerj, a Polícia Civil e as operadoras de telefonia confirmaram que o Alerta Pri já estará apto no dia 4 de dezembro. A reunião foi realizada na última quinta-feira (25/11),
“A previsão é de seis dias úteis de testes. Então, a partir do dia 3 de dezembro, o sistema já permite o envio das mensagens sobre crianças desaparecidas”, comunicou o gerente de Regulação da Conexis, Ildeu Borges.
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