Ninho do Urubu: Alexandre Knoploch relembra os três anos do incêndio

Presidente da CPI dos Incêndios, Knoploch relembra que quatro pessoas foram indiciadas pela Comissão que ouviu mais de 80 pessoas na Alerj

O deputado Alexandre Knoploch, presidente da CPI dos Incêndios, instalada na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro em novembro de 2020, relembrou os três anos do incêndio no Ninho do Urubu. A tragédia matou 10 garotos da base do Clube de Regatas Flamengo. Até hoje, nenhuma das 11 pessoas indiciadas pelo Ministério Público foi condenada pela tragédia.

“Nunca vamos nos esquecer dessa tragédia. Porque precisamos evitar novas perdas como essa. A vida de dez meninos foram ceifadas graças à negligência dos responsáveis pelo acidente”, publicou em suas redes sociais.

A CPI dos Incêndios ouviu mais de 80 pessoas para entender as causas e identificar os responsáveis por três incêndios: no Ninho do Urubu, no Hospital Badim e na Uísqueria Quatro por Quatro. O documento final da CPI dos Incêndios, presidida por Alexandre Knoploch, pediu ao Ministério Público o indiciamento de 19 pessoas envolvidas nas tragédias.

CPI indiciou quatro responsáveis do Flamengo

A lista dos indiciados inclui os nomes de quatro responsáveis do Flamengo: o ex-diretor financeiro Márcio Garotti; o ex-diretor da base Carlos Noval; e os engenheiros Marcelo Sá e Luiz Felipe Pondé.

“Estes envolvidos no crime foram devidamente denunciados ao Ministério Público por meio do nosso relatório final da CPI dos Incêndios, que criei e presidi na Alerj. Que Cristo conforte o coração dessas famílias que, com certeza, jamais se esquecerão dessa data. Seguimos na luta para que os culpados sejam responsabilizados!”, completou o Alexandre Knoploch.

O fogo que atingiu o alojamento onde dormiam os atletas foi causado por um curto-circuito no sistema de ar condicionado do local. No momento em que as chamas começaram, as vítimas dormiam. A CPI identificou entre as causas do incêndio a falta de manutenção do ar condicionado, a ausência de saída de emergência e o uso incompatível de contêineres como dormitórios.

O relatório final da CPI dos Incêndios foi aprovado pela Alerj em 14 de dezembro de 2021.

“Convocamos todas as testemunhas possíveis, responsáveis pelas entidades envolvidas e especialistas. O resultado é um documento minucioso com mais de 400 páginas. Precisamos evitar novas tragédias. No caso do Ninho do Urubu já havíamos enviado todo o material apurado pela CPI para o Ministério Público”, resumiu no dia da aprovação do relatório o deputado estadual Alexandre Knoploch, presidente da CPI.

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