CPI dos Desaparecidos convida secretário da Polícia Civil

Atualizado: 9 de nov. de 2021

 

Comissão presidida pelo deputado estadual Alexandre Knoploch convida Allan Turnowski para reunião

 

A CPI das Crianças Desaparecidas convidou o secretário de Polícia Civil e a delegada da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA, para participarem de uma nova reunião. A Comissão Parlamentar de Inquérito é presidida pelo deputado estadual Alexandre Knoploch (PSL). Com a presença do secretário Allan Turnowski e da delegada Ellen Souto, Knoploch quer discutir melhorias no atendimento às mães nas delegacias.

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“Na CPI ouvimos relatos surpreendentes das mães de desaparecidos. Elas denunciam que, ao chegar nas delegacias, há recusa dos agentes para registrar os desaparecimentos. Alguns pedem para esperar passar o fim de semana. Outros dizem que o adolescente deve estar no baile funk. Um completo desrespeito. Além da necessidade de mais delegacias especializadas, precisamos de atendimento mais humanizado nas distritais. E não há necessidade de as famílias aguardarem 24 horas para que o registro seja feito”, explicou o deputado estadual Alexandre Knoploch.

 

O deputado procura obter um posicionamento do secretário sobre as denúncias das mães. Além disso, o autor da lei do Alerta Pri quer saber quais as políticas públicas o Estado pode adotar para melhorar o atendimento.

 

Comissão procura tirar do papel a lei do ‘Alerta Pri’

 

A CPI foi criada este ano para debater políticas públicas para a causa dos desaparecidos no estado do Rio de Janeiro. A Comissão também tem entre seus principais objetivos tirar do papel a lei Alerta Pri (Lei 9.182/21). De autoria do deputado estadual Alexandre Knoploch, foi aprovada em plenário, sancionada e regulamentada pelo governador Cláudio Castro. O nome da lei é uma homenagem à Priscilla Belfort, jovem que desapareceu há 14 anos.

 

Tal legislação determina o disparo de SMS com informações e foto das crianças toda vez que um desaparecimento for registrado na delegacia. O desaparecimento pode ser registrado na Delegacia de Descoberta de Paradeiros ou nas distritais. Um comunicado deve chegar a uma central das operadoras e, sem seguida, disparado.

 

A ideia, segundo explica Knoploch, é inspirada no Alerta Amber, dos Estados Unidos.

“O Alerta Amber já ajudou a salvar muitas vidas e, com o Alerta Pri não será diferente. Precisamos cuidar das crianças e jovens do Estado do Rio de Janeiro”, explicou o parlamentar.

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