Primeiro sistema de alerta de crianças e adolescentes do Brasil é enviado desde o dia 23 de março para os celulares do estado do Rio de Janeiro
O Alerta Pri desta segunda-feira (25/4) refere-se ao desaparecimento de Anyele Vitória de Moraes Florencio, de apenas 11 anos. Filha de Solange de Moares Florencio, ela desapareceu no Rio de Janeiro no último dia 17 de abril. O sistema de alerta de desaparecimento de crianças completou um mês de existência e foi criado por meio de lei de autoria do deputado estadual Alexandre Knoploch (PSC-RJ).
A lei do Alerta Pri, de nº 9.182/ 2021, foi aprovada pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e sancionada pelo governador Cláudio Castro em janeiro de 2021. O deputado Alexandre Knoploch inspirou-se no Alerta Amber para propor o primeiro sistema de alerta de crianças desaparecidas do Brasil.
Para viabilizar o Alerta Pri, um convênio foi assinado entre o governo do estado do Rio de Janeiro e o Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia no início de março. O contrato permitiu que as mensagens começassem a ser disparadas no dia 23 do mesmo mês, referentes ao desaparecimento do menino Isaac do Carmo Félix, de 11 anos. Ele foi encontrado no Centro do Rio de Janeiro poucos dias após o disparo dos SMS.
Portal dos Desaparecidos da DDPA reúne informações das crianças
Cada vez que um desaparecimento é registrado pela DDPA (Delegacia de Descoberta de Paradeiros) o sistema envia um alerta por meio de SMS para milhões de telefones celulares do estado do Rio de Janeiro. Todos os SMS do Alerta Pri contêm um link direcionado para a página da DDPA, na qual estão a foto da criança, assim como dados, como nome completo, idade e nome dos pais.
A DDPA foi criada no dia 22 de setembro de 2014, após solicitações da população devido à normativa de tratamento técnico sobre desaparecimento de pessoas. O objetivo é aprimorar práticas de investigação e de prevenção voltadas para desaparecimentos.
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