Síndromes ocultas: evoluir na assistência é preciso

Confira o artigo do deputado estadual Alexandre Knoploch no jornal Diário do Rio sobre a importância de dar assistência às pessoas que sofrem com transtornos não visíveis

O deputado estadual Alexandre Knoploch dedicou seu mais recente artigo no jornal Diário do Rio às pessoas com síndromes ou deficiências não visíveis, que enfrentam uma série de problemas em seu dia a dia.

Alexandre Knoploch síndromes ocultas

“São pelo menos 4 milhões de brasileiros nessa condição, ou seja, 2% da população. O autismo, o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), a Síndrome de Tourette, a doença de Crohn, a deficiência intelectual, a visão monocular e subnormal e a fibrose cística são exemplos dessas síndromes. Os transtornos psiquiátricos, como ansiedade, fobias, síndrome do pânico e psicoses, assim como os pacientes ostomizados, também pertencem à categoria”, enumera o parlamentar.


Knoploch cita exemplos de situações corriqueiras de como uma pessoa pode sofrer devido à invisibilidade de seu transtorno.

Imagine a seguinte situação. Uma pessoa que usa uma bolsa de colostomia devido a um tratamento contra uma doença grave, como o câncer, toma um ônibus cheio e não consegue demonstrar aos passageiros que precisa do assento preferencial – a não ser que levante a camisa e mostre a bolsa coletora. Ou um passageiro que sofre de fobia de avião e precisa de atenção especial por parte dos comissários se agita durante a viagem, sem receber ajuda.

Knoploch, autor do Projeto de Lei que institui no Rio de Janeiro o Cordão de Girassol, acessório adotado em diversos países para identificar pessoas com transtornos ocultos, lembra que deve haver políticas de Estado a fim de evitar situações constrangedoras e até perigosas. Para tanto, além da fácil identificação, como o Cordão de Girassol, é preciso criar programas de assistência.


“Políticas públicas que envolvam campanhas educativas e ampla assistência médica e psicológica direcionada são fundamentais para melhorar a qualidade de vida de quem sofre de tais síndromes e suas famílias. Os funcionários e colaboradores de empresas e estabelecimentos, como supermercados e companhias aéreas, devem receber orientação específica para dar suporte especial às pessoas com síndromes ou deficiências ocultas. A sociedade inteira agradece”, finaliza o artigo Alexandre Knoploch.


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