Alexandre Knoploch: Eleições 2022 transparentes ou insanas?

Em sua coluna no Diário do Rio, o deputado estadual Alexandre Knoploch enumerou uma série de problemas ocorridos durante as eleições do dia 2 de outubro no Brasil. A constatação do TSE de que “o primeiro turno foi concluído com sucesso no Brasil” vale do ponto de operacional, mas não sob a ótica da ética e da transparência, escreveu o parlamentar da Alerj.

Desordens e aberrações marcaram o pleito de 2022 — mas será esse o clima de normalidade propagado pelo ministro Alexandre de Moraes? Episódios de boca de urna, compra de votos à revelia, filas de horas que davam espaço a intervenções e à manipulação de tendências na na escolha de candidatos se repetiram ao longo do domingo. Outro absurdo: a divulgação dos resultados da apuração quando milhares de eleitores ainda não haviam votado, parados nas filas.


“No futebol, não se revelam resultados de partidas a quem ainda está em campo quando podem influenciar o jogo em ato. Por que durante o pleito eleitoral, algo definitivamente importante e decisivo em nossas vidas, a regra não valeu?”, questionou Alexandre Knoploch.


O mau uso do fundo partidário contribuiu para a realização de eleições pouco transparentes. Knoploch lembrou que a verba tem enriquecido gestores de partidos. Além disso, a compra de votos ainda existe – e como.

Quem pagou a cervejinha com o dinheiro que conseguiu vendendo o próprio voto deve saber que a cerveja acabou, mas a sujeira levará quatro anos para sair das mãos

O resultado desse vale-tudo nas eleições 2022 já sabemos, lamenta o deputado. Podemos esperar mais um mandato de “parlamentares sem compromisso com o povo, manipulando o acesso a serviços públicos em benefício próprio”.


“O exercício dos nossos direitos políticos não acontece somente no dia da eleição, conforme alertei várias vezes. O papel de cobrar dos nossos representantes ações em nome do povo e o uso correto de milhões de reais do fundo partidário continua e culmina no dia do pleito. Prossigamos em nossa luta por eleições limpas a fim de que, na próxima votação, a transparência predomine de fato”, concluiu Alexandre Knoploch.


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