Crianças autistas precisam ser identificadas em locais públicos

Confira a coluna de Alexandre Knoploch em homenagem ao Dia Nacional da Luta das Pessoas com Deficiência (21 de setembro)

Em seu artigo publicado no Dia Nacional da Luta das Pessoas com Deficiência, no jornal Diário do Rio, Alexandre Knoploch defendeu políticas públicas concretas para ajudar as pessoas autistas. Ele citou a notícia recente de uma criança autista que se perdeu em Niterói. Graças a guardas municipais que transitavam pelo local, foi devidamente acolhida e posteriormente identificada pela polícia.

“Trata-se de mais um caso de pessoa com transtorno não visível que se afasta dos responsáveis, expondo-se a uma série de perigos”, comentou.


Ele lembrou que a primeira criança encontrada com a ajuda do Alerta Pri, o alerta de crianças desaparecidas por SMS, que ele criou por meio de seu Projeto de Lei, é portadora de autismo. Não era a primeira vez que Isaque do Carmo Félix, de 11 anos, havia saído de casa sem o conhecimento dos seus pais. Ele foi encontrado, em março de 2021, no Centro do Rio, sem noção do perigo que corria nem da aflição que causava nos familiares.


“O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) atinge dois milhões de pessoas no Brasil. Imagine quantas pessoas correm risco de se perder, antes de ser identificada como autista e amparada”, ressaltou.


Alexandre Knoploch defendeu que os autistas, assim como os portadores de deficiências ocultas, precisam de dispositivos gratuitos, assegurados pelo Estado, que permitam sua rápida identificação, especialmente das crianças. Ele citou o chamado cordão de girassol, usado em diversos países. O parlamentar tenta implantar a distribuição gratuita do dispositivo por meio de Projeto de Lei de sua autoria.


“Neste Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência, temos o dever de propor soluções concretas para os problemas reais da população vulnerável, que causam transtornos e até tragédias, a exemplo das fugas. Por isso, torço para que a Alerj aprove, o mais rápido possível, o meu Projeto de Lei do Cordão do Girassol, a fim de proteger quem sofre de síndromes ocultas, como autismo, epilepsia ou demência”, finalizou


Leia a coluna na íntegra

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